Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Romanos 12:10).
Era uma aula de gramática. O professor, com solenidade, disse aos alunos: “Vocês todos conhecem o verbo ser: Eu sou, tu és, ele é. Também sabem que os verbos em inglês, francês, alemão, italiano e latim seguem a mesma ordem: eu chamo, tu chamas, ele chama; eu tenho, tu tens, ele tem, etc. Mas quantos sabem que os antigos hebreus arranjavam seus verbos de modo contrário – ele é, tu és, eu sou? É assim que devemos considerar a vida. Digam primeiro, olhando para Deus – Ele é; depois, olhem para o próximo e digam – tu és; e, por derradeiro, pense em vocês mesmos e digam – eu sou.
Arrematando a preleção, disse o professor: “Primeiramente, Deus; em segundo lugar, o vizinho; e em terceiro lugar, vocês. Essa é a melhor maneira de pensar e viver”.
O apóstolo Paulo, escrevendo aos romanos, afirmou: “Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros” (Rm 12:10). Mas um antigo provérbio diz: “Cada um para si, e Deus para todos”. Já na conjugação do amor cristão, somos convidados a dizer: Ele é. Nada nos aproxima tanto de Deus como o próximo.
O egoísmo, porém, se interpõe entre nós e o nosso próximo. O egoísmo diz eu; o amor diz ele. O egoísmo vê sempre a maçã maior, aspira à posição mais honrosa, tem desejo de mando; faz com que as pessoas digam: “Todos os caminhos conduzem à Roma; mas eu sou Roma”.
Mas onde há amor, não existe egoísmo. Jesus Se despiu de toda a glória que O cercava no Céu, para ser semelhante a nós. “Não julgou como usurpação o ser igual a Deus; antes a Si mesmo Se esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens” (Fp 2:6,7). Jesus conjugou o verbo na terceira pessoa. Por quê? Porque pensou em você, porque pensou em mim.
O melhor antídoto para o egoísmo é a ação altruísta, desinteressada.
Quando João Batista disse: “Importa que Ele cresça e eu diminua”, estava conjugando o verbo na sequência do amor que “não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal” (1Co 13:5).
Senhor, eu te dou graças por que Tu és Deus de redenção e restauração. Eu te entrego a tristeza decorrente de qualquer perda que eu tenha experimentado e Te louvo em meio a isso. Independentemente do que tenha acontecido, cantarei louvores enquanto eu viver. Quero neste instante, também, pedir para não guardar nenhum pecado dentro do meu coração. Quero que ele seja correto diante de Ti para que sempre escutes a minha oração. Peço que, pelo poder do Teu Espírito Santo, Tu me capacites a manter meu coração puro e minhas mãos limpas. Em nome de Jesus, amém!
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